História e surgimento da PVDI

Escolha a direção. Olhe à sua volta, e você vai encontrar um pouco do que a gente faz. Seja no uniforme laranja dos garis da Comlurb que varrem a rua da sua empresa, seja quando você vê a marca BR – uma das quatro mais valorizadas da América Latina – no posto de gasolina onde você abastece o seu carro. Essas são histórias feitas por quem tem história. E que foram se incorporando ao seu dia a dia sem que você percebesse de onde elas partiram.

Fundada por Aloisio Magalhães

Mas toda a ideia tem um começo. E o da PVDI foi em 1960. Ano em que nosso escritório de design foi fundado por Aloisio Magalhães, pioneiro na introdução do design moderno no Brasil. De lá para cá, foram mais de 700 marcas criadas e 2.000 projetos desenvolvidos em múltiplos segmentos do mercado. Alguns deles premiados. Como o Prêmio Jabuti de 2002 por melhor projeto gráfico.

Origem e Projetos

Uma História com renovação. Um jeitinho de fazer design que foi se atualizando. Tendência sem perder a essência. Seja qual for a direção que vocé escolher, é para lá que a gente vai também.

A PVDI tem sua origem em 1960, vinculada ao escritório de arquitetura e design M+N+P, formado por Aloisio Magalhães (1927-1982), Luiz Fernando Noronha e Artur Lício Pontual.

Ainda em 1960, a PVDI é pioneiramente fundada por Aloisio Magalhães, antes da inauguração da primeira escola de design do Brasil, a ESDI, no Rio de Janeiro, da qual ele foi um dos fundadores em 1963.

Iniciam-se as atividades precursoras da então desconhecida atividade do design. A equipe do escritório começa a tomar corpo.

1964 foi criado o símbolo do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro, que teve um amplo e diversificado uso popular.

1965 criação do simbolo da Fundação Bienal de São Paulo, com desenho inalterado até os dias de hoje.

1966 Aloisio venceu o concurso do design das cédulas do Cruzeiro Novo, com uma solução gráfica que dificultava falsificações.

1969 foi criada e implantada em Londres a identidade visual da International Coffee Organization.

1970 foi criada a imagem da Souza Cruz Cigarros.

O Design Brasileiro começa a se impor, tanto pela maior abrangência dos projetos quanto pela proliferação das escolas de nivel superior voltadas para a formação de profissionais nessa atividade era o "Brasil Grande".

Empresas e instituições públicas ou privadas solicitam projetos de imagem corporativa de médio e grande portes: Petrobras Distribuidora, Furnas Centrais Eletricas, Caixa Economica Federal, Banco Central, Banco Nacional, Copersucar, Comgas, etc.

1970 fizemos a criamos a identidade visual da Petrobras Distribuidora, primeiro projeto de imagem com implantação em âmbito nacional. Na sua apresentação a PVDI alertou a holding que o BR tinha potencial para posteriormente tambem identificá-la. Em 1995, 25 anos após, o BR é assumido como símbolo do Sistema Petrobras.

1976 a implantação do uniforme laranja dos garis da COMLURB - cia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro- diminui significativamente o número de atropelamentos desses profissionais.

Também em 1976, propusemos a adoção da cor branca num projeto de embalagem para o açúcar União. Na época, todas essas embalagens eram impressas em papel kraft e em cores escuras. Foi uma batalha bem sucedida: hoje, 30 anos depois, o visual desse produto mantém-se inalterado, e carro chefe de uma série de produtos concorrentes que imitam o seu visual branco / vermelho / verde.

Ainda em 1976, já com a participação de Rafael Rodrigues e Joaquim Redig como sócios, uma iniciativa de Aloisio, transforma o escritório em PVDI PROGRAMAÇÃO VISUAL DESENHO INDUSTRIAL LTDA.

Em 1981 Joaquim se retira da sociedade, que passa a contar com Nair de Paula Soares como sócia, juntando-se a Aloisio e Rafael.

Aloisio Magalhães falece em 1982.

Na realidade de maior competitividade no design brasileiro a PVDI se mantém precursora, atuando no redesign de imagens empresariais (a exemplo de 1982 com o projeto de revitalização do BR Distribuidora, atrelado a uma nova ambientação para seus postos, onde o design da bomba cilindrica foi premiado).

Durante essa década também foram criados e normatizados sistemas de sinalização para grandes massas como por exemplo os da ciidade do Rio de Janeiro e do Metrô de São Paulo.

Mantivemos latente nossa característica de atuação nacional, especialmente em projetos de identidade visual e com caráter normativo: Grupo Gerdau, Banco Econômico, Banco Boavista.

Na área de impressos fiduciários, desenvolvemos um amplo know-how em todas as suas facetas: cautelas, ações, talonários de cheques e cartões de crédito.

Com a globalização, o grande desafio continuou sendo a renovacao das nossas idéias, mantendo latente nosso binômio "tradição com contemporaneidade".

Incrementamos nossa instrumentação técnica para também atuar no campo da mídia eletrônica, criando layouts para sites, CD-ROMs e vídeos.

Paralelamente, criamos projetos de imagem para as agíncias reguladoras ANATEL e ANEEL.

Desenvolvemos significativamente a nossa atuação na área editorial cultural, criando projetos gráficos para exposições, catálogos e livros de arte, dentre os quais se destaca uma coleção de livros para os Museus Castro Maya.

Criamos a identidade visual e um sistema de mobiliário urbano para a cidade de Vitória, aumentando a nossa experiência nessa importante área de atuação do design.

Ficamos orgulhosos ao sermos informados que, em 1998, com a implantação da nova embalagem do Café Cafuso, a Realcafe teve um aumento de 50% nas vendas desse produto, valorizando a sua marca.

1997 Mariana Rodrigues se integra à sociedade, juntando-se a Rafael Rodrigues e Nair de Paula Soares.

Os projetos de identidade corporativa evoluem para uma abordagem de branding, e com a adoção de procedimentos analiticos, ampliando as as áreas de negócio das empresas.

2000 foi criada a Identidade Visual do Grupo ALGAR com a formulação de uma imagem global, com caráter sistêmico e contemplando a identidade visual de todas as suas empresas.

2001 recebemos o premio Jabuti, na categoria de projeto gráfico, com as 12 capas da Coleção Thomas Mann.

2002 a identidade visual da Cultura Inglesa tornou-se um "case" pois nela houve uma ruptura dos tradicionais ícones heráldicos utilizados em cursos de inglês. Em pouco tempo de veiculação sua marca adquiriu significativo reconhecimento pelo seu público externo e interno.

Ainda em 2002, Carlos Lauria se integra à sociedade juntando-se a Rafael Rodrigues, Nair de Paula Soares e Mariana Rodrigues.

2003 criamos e sistematizamos da imagem da SATA, projeto de grande visibilidade nos aeroportos brasileiros, cuja solução foi alavancada em pesquisas.

Encaramos nessa época projetos com desafios gráficos e físicos peculiares, como o painel do hall de andar da ABL.

Mariana Rodrigues falece em fevereiro de 2003.

2004 atuamos num amplo projeto de cunho social sinalizando hospitais e postos de saúde, caracterizando todos os programas da Secretaria de Saúde da cidade do Rio de Janeiro.

No mesmo ano Flávio Soares, Claudia Cohen e Joana de Paula Soares se integram à sociedade.

2005 criação da imagem da cidade de Ouro Preto, gerando assinaturas de setores e/ou eventos, além da criação de uma "griffe" particularizada para essa cidade que recebeu o título de patrimônio da humanidade pela Unesco.

Ainda em 2005 fizemos a coordenação editorial e projeto gráfico do livro comemorativo dos 20 anos do BM&F, editado em 3 meses, numa bem sucedida gestão dos prazos dos projetos.

2006 criamos o design do Prêmio Rubem Molina, incluindo sua marca e seu troféu, além do seu vídeo de lançamento.

Redesenhamos a imagem corporativa do IBEU - Instituto Brasil Estados Unidos, desenvolvida com abordagem estratégica, propondo a adoção da expressão "inglês global" sempre acoplada à marca.

Foi lançado no final de 2006 o Livro Margaret Mee, contendo 260 imagens do trabalho da artista. Criamos no mesmo ano um livro sobre os 30 anos de engenharia da Petrobras e os livros Tesouro Nacional e Mesas do Planalto.

Criamos a imagem da Vila dos Jogos Panamericanos de 2007, motivo de orgulho para nós devido a sua formulação: contemporânea, atlética, carioca e universal.

PVDI, contemporaneidade desde 1960.

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